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Doom Patrol: Segunda Temporada




A Segunda temporada de “Doom Patrol” estreou em Junho de 2020, em meio a pandemia de Covid 19. Devido ao perigo de contágio, a segunda temporada da série só contou com 9 episódios, cada um com mais ou menos uma hora de duração, e embora seja uma pena que tenha acontecido, a temporada é fechada em si mesmo e avança bastante a narrativa.


Seguindo o desenvolvimento dos personagens exatamente onde a primeira temporada tinha acabado, o grupo está fraturado e ressentido com Niles Coulder (Timothy Dalton) por suas mentiras e objetivos reais em relação á formação do grupo. A relação deles é tensa e as vezes constrangedora, com todos exceto Cliff (Brendan Fraser/ Riley Shanahan) meio que entendendo de onde as necessidades de Niles surgiram, e evitando assim uma confrontação mais direta.


A segunda temporada também introduz a personagem Dorothy (Abigail Shapiro), filha de Niles, e também o objetivo central da temporada. Não, não vou elaborar. É por ela que vemos mais a evolução do caráter de Niles, e e por ela que vemos os protagonistas entrando em conflito mais ainda, com a presença dela desestabilizando a muito dificilmente alcançada estabilidade.

O centro do Caos: Dorothy

Muitos dos episódios focam também no desenvolvimento e explicação da personagem Crazy Jane (Diane Guerrero), que merece bastante até por não ter só uma dela. Vemos a origem das 64 personalidades, e como Jane apareceu, tomando o lugar de personalidade primária. São episódios interessantíssimos e bastante emocionais. Cliff também passa por mudanças, se aproximando da filha perdida, e por isso seus interesses em relação ao grupo mudam.

Rita e Larry num momento de descontração

Rita (April Bowlby) e Larry (Matt Boomer/Matthew Zuk ) também recebem um pouco de desenvolvimento, com Rita descobrindo a fonte de suas ansiedades e Larry entendendo que sua família não é as pessoas que ele tinha pensado. Cyborg (Joivan Wade) também entra em um conflito interno por meio de uma personagem nova com quem ele começa um relacionamento romântico, Roni (Karen Obilom), e por quem ele está disposto a quebrar algumas regras morais.

Oh oh, foram capturados

Como diferença da primeira temporada, a segunda traz mais uma vibe de “temos que salvar o mundo” que a primeira tratou com menos importância, até porque os personagens não estavam interessados na função de heróis no inicio da narrativa. Agora, ainda que relutantes, os cinco protagonistas acharam seu lugar no mundo e confiam muito mais uns nos outros, como uma verdadeira família.


Uma coisa que quem não assistiu a segunda temporada vai estranhar é como as coisas parecem dark nos primeiros episódios, sem muito espaço para eventos aleatórios e absurdos, mas acredite em mim, eles chegam. Inclusive até uma repetição contida de um evento genial da primeira temporada. A doideira só aumenta, pessoal.


A segunda temporada de Doom Patrol é boa por si só, trazendo os personagens naturalmente (Ainda que apressadamente) para onde eles tem que estar e adicionando uma camada de tensão á narrativa. Ela tem um final aberto, e a trama vai ser finalizada no final de Setembro de 2021.


E aí, mané? É, você aí! Tá esperando o que? Vai assistir Doom Patrol na HBO Max!

 
 
 

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Matinê Baiana

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