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Fringe: Quando o FBI encontra The Twilight Zone (Primeira Temporada)


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Anna Torv, John Noble e Joshua Jackson

Fringe é uma série policial/de ficção Científica de 4 temporadas, produzida pelo conhecido cineasta J.J. Abbrams durante o período de 2008 a 2013. Ela está disponível na plataforma de Streaming Globoplay, e conta com Anna Torv, John Noble, Joshua Jackson e Lance Reddick no elenco principal, além de muitos outros.


Não vou mentir, eu comecei a assistir Fringe por duas razões: A performance de Anna Torv em “Mindhunter” tinha me chamado atenção; e eu fiquei curiosa pra saber o que o J.J. Abbrams estava produzindo naquele período. Ele é, atualmente, um dos cineastas mais celebrados hoje em dia.


Apesar de a primeira temporada ser divertida e interessante, em particular os conceitos científicos apresentados, notei um problema relativamente sério na estrutura dessa temporada de 20 episódios: Há arcos de tramas demais pra uma temporada só, e isso faz com que a audiência fique confusa, e talvez frustrada pela rasa exploração de algumas linhas de história que são deixadas de lado muito cedo.


Acompanhamos a Agente Especial Olivia Dunham (Anna Torv), que trabalha com o FBI, em casos rotineiros e comuns, até um acidente de avião inexplicável se deserolar, e coisas estranhas começam a acontecer na cidade de Boston. A protagonista e seu parceiro se enrolam no caso, e acompanhada do Cientista (clinicamente insano) Walter Bishop (John Noble), e seu filho, Peter Bishop (Josua Jackson), eles chegam ao fundo do acidente, dando origem ao departamento “Fringe”.


Como disse antes, os conceitos que aparecem na série são bem familiares para uma trama de ficção científica, ou “scifi”, mas o que acontece é que os produtores e realizadores da série parecem querer correr com todos esses conceitos fantásticos e se esquecem de que para ser envolventes, alguns desses assuntos precisam ser melhor desenvolvidos, criando uma falta de evolução da trama.


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Still da Primeira temporada

Esse entusiasmo, porém, não é uma coisa essencialmente ruim, pois há muitos momentos em que ele nos passa a sensação de estar numa excursão de ciência maluca, o que é muito empolgante, pra quem gosta desse gênero.


No departamento de performances, gostei muito de tudo. Os personagens são bem construídos e senti um cuidado para não revelar muita coisa sobre eles com essa apresentação, mas sem deixar os espectadores com a sensação de não conhecer aquelas pessoas, o que seria ainda pior. Gostei particularmente da dinâmica entre Walter Bishop e… Todo mundo.


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John Noble como Walter Bishop

John Noble dá um showzinho de atuação aqui, e eu acredito que ele foi muito bem escolhido para o papel. A interpretação de um cientista insano, que trava batalhas constantes com a própria memória, mas que essencialmente é uma boa pessoa me parece um desafio que Noble consegue aguentar bem. Ele meu segundo personagem preferido, e sem dúvida quem me impressionou mais.


Em termos de apresentação de cena de crime, eu diria que eles vão um pouco mais além do seriado policial normal, um um toque mais de gore explícito do que o usual, as vezes causando uma reação de repulsão a quem estiver vendo, além do usual assombro. Cada cena de crime é incomum e única. (Falo por experiência própria)


Em conclusão, eu acho que a primeira temporada de Fringe vale a pena, mas que criou uma vida própria que os criadores não souberam guiar de forma organizada depois de certos episódios, mas que é cativante e interessante, propondo temas e questões que incitam o pensamento, como uma bom exemplo de Ficção Cientifica deve fazer.


Vou continuar a assistir as temporadas que sucedem essa apresentação, e avaliar as temporadas uma a uma aqui na plataforma.


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Matinê Baiana

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